MUDANÇAS TECNOLÓGICAS E O TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE: ASPECTOS SUBJETIVOS.

Abstract

Quando se pensa no caráter conferido ao trabalho ao longo dos tempos, vemos este engendrado, como papel central, na vida do ser humano. Em seus primórdios, configurado como uma atividade, dentre tantas que cercava o indivíduo, e assim envolvendo as demais atividades, quase que em sua totalidade. Com o passar o tempo, dentro da sociedade capitalista hodierna, trabalho é concebido como mercadoria (valor de troca): como meio de obtenção de proteções sociais, castigo, fonte de riqueza social, de reconhecimento social, processo entre o homem e a Natureza. O trabalho se apresenta central na construção das subjetividades, representações simbólicas, sentidos e significados do trabalho. Com o advento de novas formas de organização do trabalho, novas realidades econômicas, novas formas de governo, mundialização, enfim: a globalização, o indivíduo viu-se não mais pautando sua vida em necessidades de pertencimento à família, às comunidades, às organizações sociais, resquícios da modernidade, impelindo-o em acreditar em uma possibilidade de desenvolvimento de si como sujeito autônomo e livre.

TECHNOLOGICAL CHANGES AND THE JOB IN MODERN TIMES: SUBJECTIVE ASPECTS

ABSTRACT

If we think about the job through our history, we will notice it has been playing the main role in human beings´ lives. At first, it was classified as an activity, among others; it used to involve completely other activities. Later, in our modern capitalist society, job is seen as commodity (something that can be exchanged): as a way to get social protection, punishment, source of social wealth, social acknowledgement, relationship between man and nature. Job is presented in the central position in the building of subjectivities, symbolic presentations, meanings of the job. With the coming of new ways to organize job, new economical realities, new forms of government: globalization. Man doesn’t see his life in the needs of belonging to his family, communities, social organizations, fragment of modernity, making it possible to believe that he might develop himself as an autonomous and free person.