Narrativas sobre a experiência de morar em três conjuntos do Programa Minha Casa Minha Vida em Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.54372/pc.2024.v19.3573Palavras-chave:
Políticas Habitacionais; Habitação Social; Análise Qualitativa; Percepção dos Beneficiários; Programa Minha Casa Minha VidaResumo
O artigo tem por objetivo analisar a experiência de morar a partir da percepção dos moradores de três conjuntos do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) - Água Marinha, Granada e Hematita, localizados na região nordeste de Belo Horizonte. Como ponto de partida, revisita-se a trajetória da política de habitação social no país, tendo em vista situar o PMCMV, sua gênese e características. Situa-se o programa também no contexto da política municipal de habitação social. A metodologia adotada, de cunho qualitativo, envolveu uma revisão bibliográfica sistemática, levantamentos documentais e realização de entrevistas semiestruturadas com 21 moradores. A despeito da envergadura do PMCMV, seu desenho e implementação apresentam problemas que reeditam aspectos de programas anteriores, notadamente do Banco Nacional da Habitação. As narrativas dos moradores destacam aspectos positivos da vida nos residenciais, enquanto também apontam dificuldades de acesso à infraestrutura e serviços urbanos. Além disso, problematizam a tipologia e qualidade das unidades, mencionam imóveis vazios e ocupações irregulares, e destacam os problemas de convivência, marcados por tensões e conflitos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Talita Amaral, Flávia de Paula Duque Brasil
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.