AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE ORAL DA FARINHA DE LICHIA EM RATAS WISTAR

Autores

  • Célia Cristiana Araujo Garcia Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba
  • Virgínia Souza Santos Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba
  • Martha Elisa Ferreira Almeida Nutricionista. Professora do Curso de Nutrição, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba
  • José Antonio de Souza Cruz Ramos
  • Thalita Riquelme Augusto Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Palavras-chave:

ensaio toxicológico, Litchi chinensis, parâmetros morfométricos.

Resumo

RESUMO

A necessidade de alimentos saudáveis a um baixo preço é crescente, principalmente para o controle do excesso de peso, que é uma epidemia mundial. A lichia é uma fruta considerada como um alimento funcional, pois combate e previne a obesidade. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade oral aguda da farinha de lichia em ratas Wistar. Para o preparo da farinha sanitizou-se as lichias, e suas frações (casca, polpa e semente) foram desidratadas a 55 ºC. As ratas foram divididas em três grupos: grupo controle (C) que recebeu, via gavagem, apenas água mineral, e nos demais grupos (F300 e F2000) este procedimento foi realizado com leite semidesnatado adicionado da farinha de lichia (casca, polpa e semente) nas doses de 300 e 2000 mg∙kg-1 de peso corporal. Realizou-se a análise toxicológica, mediante um screening toxicológico, e dos dados morfométricos (peso corporal e dos órgãos). Os dados morfométricos foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis a uma significância de 5%. Não houve diferença estatística entre os grupos quanto os parâmetros morfométricos avaliados. Nenhuma rata veio a óbito e nem apresentou intoxicação aguda proveniente da farinha. Concluiu-se que a farinha das três frações desta fruta não apresentou toxicidade oral aguda em ratas, e estava apta para ser avaliada em estudos com seres humanos.

 

EVALUATION OF ACUTE ORAL TOXICITY CAUSED BY LYCHEE FLOUR IN FEMALE WISTAR RATS

ABSTRACT

The need for healthy food at a low price is increasing, especially for the control of overweight, which is a worldwide epidermis. The lychee is considered a functional food to combat and prevent obesity. This study aimed to evaluate the acute oral toxicity of lychee meal in Wistar rats. To prepare the lychee flour the fruits was sanitized and separated in peel, pulp and seed afterward dehydrated at 55 ºC. The rats was separated in three groups: control (C) which was treated only with mineral water by gavage; and the groups (F300 and F2000) were treated with semi-skimmed milk added to lychee flour (peel, pulp and seed) at the rates 300 and 2000 mg∙kg-1 based on body weight. The toxicological analysis was realized based on a toxicology screening and morphometric results (body and organ weight). The morphometric results were analyzed by Kruskal-Wallis test at 5%. There was no statistical difference between the groups regarding the evaluated morphometric parameters. None rat died and no had acute intoxication. It was possible to conclude that the lychee flour in the studied concentrations didn't show acute oral toxicity in rats and may be assessed in human studies.

Biografia do Autor

Célia Cristiana Araujo Garcia, Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba

Bacharel em Ciências de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba.

Virgínia Souza Santos, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba

Nutricionista. Professora do Curso de Nutrição, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba

Martha Elisa Ferreira Almeida, Nutricionista. Professora do Curso de Nutrição, Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde/ Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba

Doutora em Agroquímica. Nutricionista. Docente da UFV desde agosto de 2008.

José Antonio de Souza Cruz Ramos

Técnico em Vigilância Epidemiológica de Animais, Rio Paranaíba, Minas Gerais.

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Publicado

2016-06-15

Como Citar

Garcia, C. C. A., Santos, V. S., Almeida, M. E. F., Ramos, J. A. de S. C., & Augusto, T. R. (2016). AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE ORAL DA FARINHA DE LICHIA EM RATAS WISTAR. SaBios-Revista De Saúde E Biologia, 11(1), 58–65. Recuperado de http://68.183.29.147/revista/index.php/sabios/article/view/1910

Edição

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Artigo original