MICROCRÉDITO PRODUTIVO NOS NEGÓCIOS INFORMAIS URBANOS: CONTRIBUIÇÕES E LIMITES

Autores

  • Sonia Albuquerque Andrade Uniplac
  • Erlaine Binotto UFGD
  • Elisabete Stradiotto Siqueira UFERSA

Palavras-chave:

Microcrédito, Negócios informais, Empreendedor.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar de que forma o microcrédito pode ser um fator de potencialização de negócios informais do ponto de vista da saúde financeira do empreendimento através de uma análise comparativa entre tomadores e não tomadores de microcrédito. Trata-se de uma pesquisa exploratória que utiliza métodos de análise qualitativa e quantitativa. Foram entrevistados 65 proprietários de negócios informais urbanos não tomadores (NT) de MP, e 89 tomadores (TM) de MP junto ao Banco da Família, localizados em dois bairros da cidade de Lages (SC). Para a análise dos TM foi considerada a situação econômico/financeira no momento da obtenção do primeiro crédito e a situação atual, para se compreender a evolução do negócio.As categorias de análise ficaram assim constituídas: perfil do empreendedor, dados gerais dos negócios, dados econômicos e financeiros dos negócios e percepção do proprietário sobre os resultados do crédito para o seu negócio. Para analisar os dados utilizou-se análise interpretativa, SPSS for Windows e Excell. Os dados indicam que a maior parte dos proprietários dos negócios são mulheres casadas, estão na faixa etária entre 39 e 58 anos. Na análise da situação econômica e financeira mostra que MP promove incremento nas receitas, no lucro líquido e na disponibilidade de dinheiro para gerir o negócio, bem como nos estoques e no capital circulante líquido. As instituições que concedem MP têm uma responsabilidade social muito além de prestar serviços financeiros à população de baixa renda, pois investem no seu futuro, sendo verdadeiras parceiras.

Biografia do Autor

Sonia Albuquerque Andrade, Uniplac

Administradora, Mestre em Administração e Consultora de Empresas.

Erlaine Binotto, UFGD

graduação em Administração pela Universidade Federal de Santa Maria (1992), Especialização em Fundamentos Teórico Metodológicos de Ensino pela Universidade de Cruz Alta (1998), mestrado (2000) e doutorado em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005) e doutorado sanduiche The University of Queensland (2004). É avaliadora de artigos em periódicos e eventos nacionais e internacionais.Coordena projetos aprovados no CNPq sobre seleção docente nas universidades federais e no FUNDECT sobre liderança feminina nas cooperativas agrícolas. Atualmente é professora Adjunta da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD e coordena o Programa de Pós-Graduação em Agronegócios. Tem experiência na área de Administração e Agronegócio, com ênfase no aspecto humano, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de pessoas e do conhecimento, comunidades de prática, aprendizagem e empreendedorismo.

Elisabete Stradiotto Siqueira, UFERSA

Bacharel Em Administração pela Universidade Metodista de Piracicaba (1986), mestrado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999). É professora adjunta da Universidade Federal do Semi-Árido - UFERSA. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Cultura Organizacional e Subjetividade, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura organizacional, administração, gestao social, revitalização urbana e responsabilidade social.

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Publicado

2011-12-15

Como Citar

Andrade, S. A., Binotto, E., & Siqueira, E. S. (2011). MICROCRÉDITO PRODUTIVO NOS NEGÓCIOS INFORMAIS URBANOS: CONTRIBUIÇÕES E LIMITES. Perspectivas Contemporâneas, 6(1). Recuperado de http://68.183.29.147/revista/index.php/perspectivascontemporaneas/article/view/946

Edição

Seção

Artigo Completo ou Artigo Original