Concepções de deficiência em universitários: revisão sistemática da literatura
DOI:
https://doi.org/10.54372/pc.2024.v19.3787Palavras-chave:
deficiência, concepção, universitários, estudantes, ensino superiorResumo
As concepções acerca da deficiência são diversificadas, assim como a diversidade cultural, social e econômica. Nota-se na comunidade universitária um ambiente propício para desenvolver pensamento crítico, análise e reflexão, o que oportuniza a formação de profissionais que são desafiados a examinar diversas perspectivas, incluindo aquelas relacionadas à deficiência. O objetivo deste trabalho foi compilar e discutir os resultados de estudos já realizados com a população universitária no que diz respeito às concepções de deficiência por meio de uma revisão sistemática da literatura dos últimos onze anos, a partir dos Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análise (PRISMA), nas bases de dados do Periódico CAPES e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Nos sete artigos encontrados, verificou-se a prevalência da concepção social da deficiência, seguida da biológica; muito aquém, a metafísica. Características como universidades públicas, maior idade e cursos da área de Humanidades, trazem amostras que tendencialmente concebem a deficiência do ponto de vista social. Alguns constructos (“idade”, “sexo”, “cursos” e “tempo de ingresso no curso”) não foram contemplados por todos os estudos, sendo assim, foram pouco discutidos e correlações importantes deixaram de ser realizadas. As discussões cotidianas somente podem ser superadas a partir do olhar crítico à estrutura social vigente, fundamentada nas fragilidades observadas. Nesse contexto, é crucial compreender a maneira como se enxerga a deficiência, em especial no contexto universitário, uma vez que a universidade é produtora de discursos a partir dos quais se definem problemas e pode-se construir outros caminhos de reflexões.
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