Gestão de mudança organizacional durante a pandemia de COVID-19: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.54372/pc.2024.v19.3438Palavras-chave:
Gestão de Mudança, COVID-19, Autonomia dos FuncionáriosResumo
Este estudo de caso qualitativo com achados multiníveis em uma empresa de e-commerce varejista brasileira tem como objetivo responder à pergunta: como a organização e os seus funcionários responderam à pandemia da COVID-19, gerando mudanças individuais e influenciando no processo de mudança organizacional? Este estudo argumenta que 1) a autonomia e empoderamento dos funcionários têm efeitos positivos ao impedir a resistência à mudança, 2) organizações que empoderam seus funcionários com estruturas mínimas são ágeis e impedem com que exista um equilíbrio ou estabilidade, e 3) organizações em constante mudança habilitam funcionários a se sentirem confortáveis com as mudanças subsequentes. Os argumentos são relevantes para a teoria e prática em organizações por defenderem uma perspectiva holística e baseada em estruturas e cognição. Cada funcionário e gestor teve a oportunidade de fazer sentido (sensemaking) de maneiras diferentes. Primeiro, a pandemia mitigou a necessidade das etapas de awareness e desire. Os achados do estudo revelam que, em um cenário disruptivo de vida-ou-morte, a ausência de resposta ágil leva as organizações e pessoas a sucumbir. Segundo, o passo-a-passo de modelos de gestão de mudanças não podem ser considerados como sendo sequenciais, um pré-requisitos de um para outro. As capacidades de cada indivíduo de abraçar a complexidade, paradoxos, e improvisar com uma mentalidade de experimentação foram chave para a mudança bem-sucedida.
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Copyright (c) 2024 Anne Karoline Cene de Oliveira, Caio Augusto Camargo da Silva
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