E agora, professor? Do presencial ao remoto: desafios para viabilizar o ensino de pesquisa operacional para a geração Z
DOI:
https://doi.org/10.54372/pc.2022.v17.3333Palavras-chave:
Ensino-Aprendizagem, Pesquisa Operacional, Geração ZResumo
O objetivo desta pesquisa é apresentar duas abordagens para o ensino remoto de Pesquisa Operacional e avaliar seus impactos em dois aspectos: a percepção dos discentes em relação à facilidade de aprendizagem e as notas efetivamente alcançadas com cada um dos métodos de ensino utilizados. O trabalho é um estudo de caso que combina métodos quantitativos e qualitativos. Foram coletados dados primários por meio de questionário com perguntas fechadas e, ao final de cada uma das aulas os alunos também responderam questões abertas relacionadas ao assunto apresentado. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e análise de conteúdo. Ao final da primeira atividade, 10 dos 24 alunos postaram as respostas solicitadas. Na segunda aula, o número subiu para 23. A média das notas dos alunos com a primeira abordagem foi de 20%, valor que subiu para 50% com a segunda. As duas abordagens apresentadas mostraram-se viáveis para serem utilizadas remotamente. O grau de participação, percepção em relação ao aprendizado e o desempenho em si foram superiores na segunda aula. Em relação ao interesse e curiosidade dos alunos pelo assunto, não houve diferenças substanciais, considerando a primeira e a segunda aula. Foi possível perceber que quanto mais a abordagem se aproxima da realidade, maior foi a facilidade dos alunos e melhor foi o desempenho deles na tomada de decisão. Reflexões acerca de metodologias de ensino utilizadas ao longo do tempo nunca cessam e tendem a contribuir para o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem em todos os níveis da educação.
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