ASCENSÃO E DECLÍNIO DA AGENDA 21: Uma Análise Política
Palavras-chave:
Sustentabilidade, relações de poder, subjetividade, políticaResumo
Desde a segunda metade do século XX, foram empreendidos diversos esforços no sentido de problematizar o avanço da devastação da natureza. Uma dessas iniciativas foi a elaboração da denominada Agenda 21, no ano de 1992, por ocasião da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro. Tomando em consideração a relevância histórica do documento, o presente artigo, teórico e documental, tem por objetivo analisar as relações de poder que atravessaram a elaboração e a implementação da Agenda 21. Para tanto, a investigação foi dividida em três momentos: o primeiro discorre sobre a ascensão e o declínio da Agenda 21; em seguida, analisam-se as implicações subjetivas desse documento; e, por fim, o estudo aborda as dimensões políticas que atravessaram sua elaboração e implementação. Ao final, evidencia-se que, sem construir uma implicação subjetiva e política com a questão ecológica, qualquer iniciativa apresentará limites.
RISE AND DECLINE OF AGENDA 21: A Political Analysis
ABSTRACT
Since the second half of the twentieth century, various efforts have been undertaken several efforts to discuss the advancement of the devastation of nature. One of these initiatives was the elaboration of Agenda 21, in 1992, on the occasion of the United Nations Conference on Environment and Development, in the city of Rio de Janeiro. Taking into account the historical relevance of the document, this article, theoretical and documentary, aims to analyze the power relations that went through the elaboration and implementation of Agenda 21. Therefore, the research was divided into three moments: the first one deal with the rise and decline of Agenda 21; then the subjective implications of this document are analyzed; and, finally, the study addresses the political dimensions that went through its elaboration and implementation. At the end, it is evident that, without constructing a subjective and political implication with the ecological question, any initiative will present limits.